quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Como viajar com o seu pet sem surpresas

Ops! A família vai viajar, mas como faremos com os nossos amiguinhos? O que será melhor ir de carro ou de avião? O que é necessário levar?
Essas são as principais perguntas que aparecem na hora da viagem em família, mas existem mais coisas a serem pensadas e planejadas, para que a viagem ocorra a mais tranquila possível e que todos se divirtam principalmente o seu pet.

 


Alguns itens básicos não podem faltar: guia e coleira, ração em quantidade adequada para o período de estadia, documentos do cachorro,

potes para água e comida, utensílios básicos como brinquedos,


toalhas e cama, além de medicamentos básicos recomendados pelo veterinário para casos de emergência. 

Viagens muito longas mudança de ambiente são estressantes para o animal, podem ocorrer episódios de diarreia e/ou inapetência. No verão, de carro, é algo preocupante, cães e os gatos não suam, e a temperatura corpórea irá se elevar muito em ambientes fechados, de preferencia a horários mais frescos e parar frequentemente para oferecer água.


Evite viajar com animais idosos, principalmente aqueles cujas condições de saúde requerem cuidados. Animais com menos de 4 meses que ainda não completaram a vacinação, só devem viajar em caso de necessidade e não devem ficar expostos a outros animais ou à rua, viagens longas também devem ser evitadas pois tanto para idosos quanto para animais jovens um jejum prolongado pode trazer sérios danos a saúde, as vezes irreversíveis ou mesmo casos de morte.  

Em viagens para o litoral o cão deve estar protegido contra doenças como dirofilariose, para localidade rural o cachorro pode ter contato com outros animais, atenção para evitar pulgas e carrapatos, lembrando que o carrapato pode transmitir doenças graves ao seu animal e picadas de insetos podem gerar coceira e irritação, além de berne.

Depois do roteiro traçado, mala pronta, das vacinas e orientações do veterinário agora é escolher o meio de transporte: carro, ônibus, avião!?!?. 

Para uma boa viagem, existem regras a serem conhecidas com antecedência.
Avião:



            Documentos: para viagens nacionais ou internacionais você precisa de:


·  atestado de saúde fornecido pelo veterinário (no máximo 3 dias antes da viagem)  
·   certificado de vacinação antirrábica (a vacinação deve ter sido feita 30 dias ou mais antes da viagem).
Para viagens nacionais, a partir de julho de 2006, cães e gatos foram dispensados da emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), bastando atestado de saúde e de vacinação.
No caso de viagens para o exterior, de posse desses documentos, o proprietário deverá ir ao Ministério da Agricultura, que lhe fornecerá um atestado Certificado Zoo Sanitário Internacional. Também é necessário informar-se no Consulado do país de destino quais as exigências para a entrada do animal.
Alguns países aceitam apenas o atestado do Ministério da Agricultura ou exigem um visto consular para a entrada do animal, há países que exigem que o animal cumpra um período de quarentena no aeroporto. Países da Europa em geral, solicitam um exame sorológico para confirmação da vacinação antirrábica, que deve ser feito com bastante antecedência (3 meses antes da viagem). Os países com restrições mais severas são a Inglaterra, Austrália, Nova Zelândia e África do Sul. Nesses locais, o cão pode ficar confinado por meses no aeroporto devido à quarentena. Ocorre também restrições quanto ao número de animais que estão imigrando em alguns países. Portanto, informe-se antes para evitar surpresas no desembarque. E para retornar ao Brasil, muitas vezes é necessário passar por uma nova avaliação veterinária para a emissão de outro atestado de saúde, mesmo antes de completar os 30 dias de validade do primeiro. Por isso, consulte sempre a companhia aérea, o seu agente de viagens e o Ministério da Agricultura para obter o máximo de informações possível.
            Na maioria das companhias, o animal irá no compartimento de carga dentro de uma caixa de transporte, cujas medidas e características variam de acordo com cada companhia, informe-se antes de comprá-la. Algumas companhias permitem que os animais viajem com os donos (de preferencia a essas companhias), raças pequenas e gatos são tolerados junto com os passageiros, em alguns casos. Há restrições quanto ao número de animais por voo, portanto, deve-se fazer uma reserva para viajar com o animal. 
Raças de focinho curto, conhecidas como braquicefálicas, têm um maior risco de viajar de avião. Algumas companhias aéreas proibiram o embarque destas raças. Por isso, cães das raças pug e buldogue, enfrentam maior resistência por parte das empresas.

Carro:



Documentos: para viagens nacionais, a partir de julho de 2006, cães e gatos foram dispensados da emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), bastando levar atestado de saúde e de vacinação.
O animal deve ser transportado, no banco de trás e com a cabeça dentro do veículo, com a guia presa ao cinto de segurança ou usando um equipamento próprio para animais, 
o motorista pode ser multado se o cão estiver na janela do carro ou sozinho no banco da frente ou soltos dentro de caçambas de veículos utilitários. Muitos animais costumam vomitar com o movimento do carro, consulte o veterinário quanto a medicar o cão contra vômitos antes da viagem.
. Pode ser usada caixa de transporte, desde que a temperatura não esteja elevada, no caso de gatos, o uso da caixa de transporte é indicado para diminuir o estresse do animal. 
De ônibus :
Documentos: basicamente a mesma documentação exigida pelas empresas aéreas. Verifique tudo corretamente antes de embarcar, inclusive sobre a necessidade de sedação do animal. Nessa situação, o tamanho do cão pode ser decisivo para a empresa aceitar ou não o transporte, a preferência, é para os animais de pequeno porte.


Na tentativa de facilitar a vida dos donos, a partir de fevereiro de 2014 o Ministério da Agricultura passou a emitir o passaporte animal para o trânsito nacional e internacional de cães e gatos.  Sendo obrigatória a implantação de um microchip de identificação eletrônica. O veterinário deve registrar as informações sanitárias, dados de vacinação, tratamentos, exames laboratoriais e todas as análises exigidas pelo país de destino. Mas nem todos os países aceitarão o passaporte. 
            Ok, decidimos deixar nosso amiguinho, como posso proceder!?!? Será que ele ficará bem!?!?!
            Claro que a dor da separação é evidente para ele, mas existem hotéis especializados ou mesmo pessoas que podem fazer isso na sua casa. Se você for deixa-lo em um hotelzinho, sempre vá conhecer o local primeiro, leve o seu pet com você, leia sobre recomendações do local e se for deixar alguém para cuidar dele em casa sempre pessoas conhecidas (não se arrisque).
 Você pode fazer um tratamento alternativo (florais, acupuntura, homeopatia) para diminuir a dor da separação, mesmo sendo momentâneo, seu animal pode sentir-se amuadinho e sempre deixe alguma roupa (uma camiseta com o seu cheirinho), a ração, os brinquedos tudo aquilo que ele gosta.
A primeira viagem sempre é mais difícil, mas depois vc e seu pet vão se acostumando com essa rotina e ele com certeza vai adorar, como você as férias de família.

Dra Alessandra Silverio 












terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Os benefícios da água para a saúde do seu amigão

Como sabemos a água além de seus efeitos calmantes, relaxantes, tem suas propriedades físicas que auxiliam no retorno venoso, no fortalecimento muscular sem descarga de peso.






Afinal dependendo da altura da água em relação ao corpo, o pequeno pode pesar até 90% a menos do seu peso... exemplo: se ele pesar 20kg, vai pesar 2kg, com água acima da escápula, tornando a movimentação mais solta e sem tanto impacto para as articulações!
Portanto, se quiser movimenta lo, sem estress físico e emocional, o local é aqui!

O Watsu, que vcs irão ver no vídeo é uma técnica japonesa, que busca devolver a sensaçãoo do ventre materno! É simplesmente sensacional o resultado... pode se aplicar após exercícios aquáticos!